“No contexto de construção de times, confiança é a clareza, entre seus membros, de que todos têm boas intenções e de que não há motivos para ficar na defensiva ou ter reservas em relação ao grupo” Patrick Lencioni Tenho sido questionado por alguns líderes, em especial nesse contexto de intensificação do home office, sobre como confiar e saber que suas equipes estão fazendo o que precisa ser feito. Antes de expressar meu ponto de vista, costumo perguntar: o quanto você está fazendo sua parte em criar um contexto de confiança? Reações como estranheza, confusão e silêncio são alguns dos efeitos dessa pergunta. Esse costuma ser um tema polêmico no contexto privado e corporativo e, por isso, creio ser importante conversarmos a respeito. Quando o cenário envolve restabelecer confiança, o assunto fica ainda mais delicado. Contudo, vamos focar aqui em como criar ou fortalecer um contexto de confiança em nossas relações profissionais e, em especial na relação líder x liderado. Que confiança é essencial para liderar e obter resultados, não há dúvidas. Contudo, como saber se sou confiável enquanto líder? Quais são os elementos para fortalecer ou desenvolver sua confiança? Siga comigo e descubra as respostas. Primeiramente, vamos refletir sobre os 4 características que indicam seu grau de confiabilidade segundo esse interessante estudo: ·        Credibilidade: tem relação com sua capacidade de ser ouvido e naturalmente seguido por outras pessoas. ·        Confiabilidade: o quanto as pessoas sentem que podem contar e serão apoiadas por você. ·        Intimidade: tem relação com o quanto as pessoas se sentem seguras para compartilhar (abertura) e a consciência de que as questões pessoais compartilhadas não serão divulgadas. ·        A quarta característica, auto orientação, refere-se ao foco pessoal, ou seja, quanto mais elevado o foco em si e em suas necessidades, menor a percepção do quão confiável você é. Não que esta postura de se colocar no centro não seja importante – a questão é como encontrar um equilíbrio. Se você quer saber mais e avaliar seu grau de confiabilidade, clique aqui no link e realize o teste disponibilizado em inglês pelos autores. Independente disso, pare um pouco e reflita: as pessoas que convivem com você, seja na vida pessoal e profissional, reconheceriam as características acima descritas? Vamos agora observar os 3 elementos da confiança e respectivas atitudes associadas propostas por recente estudo. Recomendo que possa fazer uma autoavaliação à medida que vai refletindo sobre os tópicos. ·        Relações positivas: – conectar-se com preocupações/questões de outras pessoas; – balancear foco em resultados e foco nas pessoas; – gerar/estimular cooperação entre os outros; – lidar/resolver conflitos; – oferecer feedback honesto com a proposta genuína de apoiar; ·        Senso de Justiça e Expertise: – senso de justiça/coerência ao tomar decisões; – outras pessoas usualmente confiam em suas ideias e opiniões; – seu conhecimento contribui para o alcance de resultados; – capacidade de se antecipar e responder prontamente aos problemas; ·        Consistência – serve de exemplo de conduta para outros; – demonstra ser congruente (faz aquilo que prega); – honra combinados e mantém promessas; – estão dispostos a ir além do que precisa ser feito; Segundo o estudo, quando o indicador consistência exclusivamente é analisado e é considerado baixo, o impacto negativo na efetividade do líder é significativamente alta. Contudo, se ao fazer uma autoanálise perceber que possui pelo menos 60% de favorabilidade nos três elementos, seu índice de confiança global gira em torno de 80%. Interessante, não é? Faço aqui algumas pontuações antes de concluirmos: existem diversos graus de confiança em nossas relações interpessoais e profissionais. A pergunta que devemos fazer é: qual o nível aceitável de confiança que preciso para lidar, me relacionar ou trabalhar com fulano? Outro ponto: essa é uma competência que deve ser estimulada todos os dias. Pense nisso e pratique! Espero que as reflexões acima propostas possam elevar ou potencializar seu autoconhecimento e grau de confiabilidade. Seus negócios, clientes e líderados agradecem.  Peter Altoé Noronha é Psicólogo, Mestre em Administração e atua como coach, mentor e treinador de softskills para líderança. Saiba mais aqui

Você que  lidera equipes, projetos ou negócios sabe o quanto esse papel é desafiador. Nos momentos de incerteza, em especial, é que podemos avaliar o real potencial de um profissional que ocupa esse importante papel. Estudando relatórios de boas práticas aplicadas globalmente e minha interação com líderes e negócios orientados para resultados, compartilho com você 5 táticas imbatíveis para começar a aplicar imediatamente. Siga comigo: PRIORIZE O AUTOCUIDADO: já ouviu aquela história de colocar primeiro a máscara em você, depois no outro? Pois é! Para um líder cuidar do outro, precisa estar com a saúde física e mental em dia. Reconhecer seus limites e restabelecer (e manter) sua vitalidade – mesmo que pedindo ajuda – é o primeiro passo para estar apto a liderar na incerteza. SEJA TRANSPARENTE: em momentos de incertezas e alta ansiedade, a clareza sobre o que já se sabe (ou não) e o que está sendo feito (plano), é essencial.  Converse com o time sobre ações de prevenção/reversão da crise e crie um contexto “venceremos isso juntos”. LIDERE COM EMPATIA: mostre que você realmente se importa com o colaborador.  Pergunte e adote uma comunicação franca e pessoal. Saiba que tipos de necessidades e desafios pessoais ele possui e coloque-as no centro da tomada de decisão. Ofereça, dentro das possibilidades, suporte e recursos. DECIDA COM PROPÓSITO: uma das habilidades essenciais de qualquer líder é tomar decisões. Contudo, ser decisivo e duro não é uma boa prática. Otimizar custos e desligar pessoas, por exemplo, são realidades na vida de qualquer líder. Pode recomendar para sua rede de contatos um colaborador que foi demitido? Ou manter o plano de saúde ativo por alguns meses? ACELERE TRANSFORMAÇÕES: um olho no presente e outro no futuro. Sua carreira depende de seus resultados e do quanto consegue agregar valor hoje e sempre.  Tome a iniciativa, proponha com o time ideias/projetos para os desafios atuais e reinvente a forma de entregar soluções. Ative o potencial criativo das pessoas. Elas, o negócio e o cliente agradecem. Lembre-se: “o papel do líder é definir a realidade e então dar esperança” Napoleão. Quais das táticas vai priorizar para seguir agregando valor hoje e sempre? Vamos juntos? Peter Noronha

Você deve concordar comigo que nunca vivemos um contexto de tanta incerteza. Mas quero te lembrar uma coisa: no passado de nossa civilização, enfrentamos a luta pela sobrevivência, epidemias, enchentes, predadores e muitas outras situações desafiadoras. Sobrevivemos! Pare e relembre quantas situações da sua vida você já superou! O fato de estar lendo essa frase, por exemplo, é uma confirmação de sua fortaleza. Mais do que nunca essa verdade nos faz lembrar que seu passado é um registro de boas lições. Que tal aprender com você mesmo? Se você concorda, quero te convidar a refletir sobre as 4 regras que podem nos apoiar a ativar esse potencial e desenvolvermos ainda mais nossa força emocional. Vamos juntos saber como? 1.      Abrace o fato que você é falível Em uma sociedade que nos convida a sermos produtivos, perfeitos e valorizar o “estar certo” ao invés do “o que é possível”, essa orientação parece distante de trazermos para a prática. O fato é que quando aceitamos o fato de que falhar faz parte de nós e pode ser uma grande parceira no nosso processo de evolução, reduzimos a autocrítica, o stress e damos lugar para momentos de paz interior e a compaixão por nós mesmos. Uma dica que pode te apoiar a desenvolver essa habilidade é diante de algo que considere um desvio de percurso, assuma o que aconteceu para si ou para o outro, sem deixar que essa falha o defina. Como diz Carl Jung: “Eu não sou o que me acontece. Eu sou o que escolho me tornar”. Você é muito mais que o seu deslize. Reflita qual foi a última vez que falhou e como isso aprendeu algo sobre você ou sobre o processo? Não fica mais fácil? 2.      Aceite a vulnerabilidade Como seria se você revisitasse a ideia de que vulnerabilidade e fraqueza não são sinônimos? Vulnerabilidade é viver com e apesar da incerteza, é estar aberto aos riscos de pequenas ou grandes decisões e,  em especial,  expor-se emocionalmente e lidar com as consequências desse ato. Como diz a especialista no tema Brene Brown, “experimentar vulnerabilidade não é uma escolha – a única escolha que temos é como vamos reagir quando formos confrontados com a incerteza, o risco e a exposição emocional”. Conversando com um líder sobre esse tema em um processo de Coaching, o mesmo se deu conta de que a associação que estava fazendo entre controle e respeito da equipe (“quanto mais controlo, acredito que mais tenho o respeito”), estava o impedindo de praticar a abertura e, consequentemente a confiança e, é claro, o máximo engajamento da sua equipe. Permita-se acessar sua coragem, expressar sua vulnerabilidade  e perceba os ganhos para você e para todos ao seu redor. 3.      Permita-se ser bom o suficiente e evite comparações Pode ser libertador entendermos que não precisamos ser perfeitos como vimos acima e que entre a perfeição e o fracasso, pode haver a palavra “suficiente”. Aceitar essa perspectiva pode nos deixar mais generosos conosco e com os outros ao nosso redor. Já parou para pensar sobre isso? No contexto de incerteza, em especial, esse exercício pode ser muito positivo e nos tirar do ciclo vicioso da autocobrança e autocrítica. Quando conseguimos treinar a perspectiva de aceitar nossa suficiência, podemos dar um passo rumo a reduzir o impulso que temos de nos compararmos aos outros. O quão injusto somos quando adotamos essa postura! Se inspirar na trajetória do outro e entender que se ele conseguiu você também pode (se quiser e fazer por onde) parece uma atitude mais respeitosa com você. Experimente e perceba a diferença! 4.      Troque o romantismo pelo realismo Uma personalidade que provoca a pensar sobre esse tema é Viktor Frankl. Em uma de suas frases, podemos encontrar uma boa explicação para o que quero chamar de realismo: “Quando a situação for boa, desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a. Quando a situação não puder ser transformada, transforme-se.” Entenda romantismo como um olhar sobre si, o outro e circunstâncias do que é idealizado. Conhece alguém que seja otimista mas não consegue encarar os fatos? Por outro lado, adotar uma postura prática, objetiva e se perguntar “o que é possível nessa circunstância?” pode ser um primeiro passo para fortalecer a habilidade de ser um otimista realista. Crie suas regras e acesso seu máximo potencial! Conte comigo

Você sai para o trabalho já estressado (a) com as diversas atividades que precisa realizar. Contudo, planejou chegar um pouco mais cedo para organizar o dia e, por isso, sente-se um pouco mais tranquilo (a). Assim que senta na cadeira, o celular toca. É seu gestor direto trazendo alguns problemas que precisarão ser contornados naquela manhã. Mudança de planos! Você desliga e sua equipe já está na sua porta te aguardando para alguns direcionamentos para o dia. Dizer não? Nem pensar. Essa era a realidade de uma cliente de coaching que me procurou para trabalharmos juntos a sua produtividade pessoal e redução de níveis de ansiedade decorrentes dessa rotina intensa. Você ou alguém do seu time está precisando rever hábitos para experimentar uma vida mais produtiva e balanceada? Se sim, segue comigo. Para começo de conversa entendo que ser produtivo é gerar mais valor, entregando um trabalho/resultado que faz a diferença para você e para os outros ao seu redor. Esse entendimento mais moderno envolve termos tempo de qualidade para equilibrar as diversas áreas da nossa vida e nos afastarmos daquele antigo conceito de que ser produtivo é fazer mais com menos, no menor tempo possível. Afinal, quais verdades que você precisa saber para experimentar uma vida mais produtiva e esse tão desejado balanço nas diversas dimensões da vida? Verdade 1. Ser ocupado não é ser produtivo. Ser multitask – fazer várias tarefas ao mesmo tempo – é uma hábito comprovadamente improdutivo. Estudos comprovam que “apenas 2% das pessoas são realmente eficientes em fazer mais de uma tarefa ao mesmo tempo” (Stanford University). O que fazer? Eduque-se para trazer foco e reduzir interrupções naquelas tarefas que te trarão mais resultados no dia. Criar e combinar bloco de horários para respostas e interações, reservar uma sala de reunião (mesmo que seja só pra você) e o uso de fones podem apoiar nesse processo. Verdade 2. Não gerenciamos o tempo e sim as variáveis tarefa, prioridade e velocidade. Essa verdade nos traz uma perspectiva de maior protagonismo em relação à nossa produtividade. Além disso, detona aquela crença de que “não tenho tempo suficiente”. Todos nós temos 24h, o que muda é como trabalhamos com essas variáveis no nosso dia a dia. O que fazer? Comece o dia tendo clareza de que resultado é a chave para você. Foque nisso! Imprevistos? Avalie a prioridade real, faça ajustes, delegue, negocie e reveja prazos. Verdade 3. Você não precisa de disciplina para realizar mais. Como assim? Isso mesmo! Percebo que não faz parte do perfil de algumas pessoas ser sempre disciplinado (a) e tudo bem. A questão é que você precisa de disciplina suficiente para criar um novo hábito conforme os autores Gary Keller e Jay Pasanan. Lembrando que ao se instalar um novo hábito, este não demandará tanta atenção e energia do nosso cérebro. O que fazer? Ser produtivo envolve não somente ter foco, mas também desapegar, abrir mão de algumas coisas e adiar. Já parou para pensar nisso? O que sabe que precisa ser feito e vem adiando? Responda, desapegue e eleve sua produtividade. Verdade 4. Se você não tem agenda, acaba virando agenda de outros.Essa verdade pode ser  bem difícil de ouvir para pessoas excessivamente colaborativas ou prestativas. O fato é que precisamos buscar um equilíbrio entre as necessidades dos outros e as nossas para elevarmos nossa produtividade. Para isso, uma boa dose de atitude assertiva e, em especial, colocar tempo para reuniões com você na agenda são essenciais. Lembre-se: se não está na agenda, significa que não é importante. O que fazer? Reserve seus momentos para autocuidado ou planejamento pessoal e cumpra o combinado consigo. Dizer não após fazer algumas perguntas para entender o contexto e propor alternativas de solução podem ser táticas interessantes. O outro pode estranhar em um primeiro momento, mas com certeza pensará 2 vezes antes de te pedir algo sem apurar a real necessidade.  Como dica final, recomendo que você possa investir tempo em aspectos como alimentação, sono, exercícios físicos e a prática da meditação (atenção plena). Pessoas altamente produtivas cuidam não somente de conhecer e aplicar métodos, mas em especial de zelar pela sua mentalidade e grau de energia. Quer mais? Recomendo que assista ao documentário “Quanto tempo o tempo tem” da Netflix. Vai trazer boas reflexões! Experimente praticar essas dicas e surpreenda-se! “ A menor das boas ações, é melhor que a maior das boas intenções ”Dughet Peter Altoé Noronha é Psicólogo, Coach, Mestre em Administração e Especialista em Desenvolvimento Humano

O início é a metade de todas as ações. Nada como iniciar um novo ciclo inspirado por esse provérbio grego, não é? Decidi escrever esse post pois um dos meus maiores aprendizados esse último ano foi: SE JOGA! VAI E FAZ! Já parou para pensar o que de melhor pode acontecer quando abrimos os braços para a #CORAGEM, arriscamos e decidimos ser mais fortes que o MEDO? Venha comigo! Quando criança, eu era muito introspectivo. Comportamento que se estendeu até minha adolescência. Nunca imaginei que trabalharia como treinador comportamental. Decidi investir em #autoconhecimento (a graduação em psicologia foi só o primeiro passo)! Superei esse desafio. Conhecendo melhor meus talentos e valores, atuei em grandes corporações sempre contribuindo para a alta performance dos profissionais.   Inquieto, pedi demissão no auge da minha carreira como #gente e gestão em uma multinacional e dei o salto de fé – termo conhecido do mundo do #empreendedorismo que significa queimar a ponte da carreira CLT – e seguir um caminho que, a princípio, não teria volta. Assumi integralmente minha verdadeira paixão, que é transformar pessoas por meio da #educação e autoconhecimento. Todas essas decisões que acabei de contar, foram tomadas mesmo com medo, sabia? Quais são as 3 atitudes de quem faz acontecer, afinal? Olhando minha história acima, analisando todos os atendimentos realizados como coach desde 2008 até o presente momento, além da convivência com profissionais de alta performance ao longo de 15 anos em ambientes corporativos de #altaperformance, descobri 3 atitudes comuns nesses profissionais: CORAGEM: por mais que motivos externos ou internos possam atrapalhar, esses profissionais começam com os recursos que já possuem. Não esperam estar prontos! Reconhecem que a ação é melhor antídoto para enfrentar o medo e fazer acontecer. APRENDIZAGEM CONTÍNUA: profissionais que fazem acontecer assumem 100% de responsabilidade pelos seus resultados. Nunca adotam uma postura de vítima. Se falham, analisam os aprendizados rapidamente, ajustam a rota, revisitam a estratégia e seguem a jornada. Não desistem! CELEBRAM: reconhecem pequenos avanços no seu objetivo seja individualmente ou com aqueles que o apoiaram na jornada. Com isso, mantêm-se motivados para lidar com as adversidades típicas da jornada de quem escolheu ser o melhor que pode ser. Espero contar nos próximos posts algumas histórias desses clientes e, quem sabe, inspirar você a atualizar seu #mindset e viver seu melhor ano e, por que não, acessar todos esses recursos? Aproveito e convido você a conhecer meu mais novo projeto e a desenvolver essas e outras habilidades, pois quem realiza é quem VAI e FAZ ACONTECER! Clica aqui e saiba mais : https://hotmart.com/product/curso-elementos-do-mindset-exponencial