Blog

Como ser um profissional inovador sob a ótica de 8 líderes exponenciais
Você, assim como eu, está sempre em busca de atualização para ser continuamente relevante no mercado, certo? Não é novidade que aprender continuamente e inovar na carreira/negócios são princípios para sermos relevantes. Para isso, priorizo “beber da fonte” e participar de debates com especialistas/líderes que estão fazendo acontecer no dia a dia e vivendo o futuro. Diante de tantas opções, priorizei o AAA Summit 2021 e simplesmente foi incrível. Funcionou como um diagnóstico para identificar onde estou acertando e onde preciso focar para me antecipar e acelerar meu desenvolvimento. Compartilho contigo os 8 principais aprendizados e os respectivos especialistas que me inspiraram. 1) MUNDO DE TRABALHO HÍBRIDO: O termo homeoffice não é aplicável. Indica que saímos de casa e vamos trabalhar no escritório. A nova realidade pede usarmos o melhor dos 2 mundos (digital e presencial) para a máxima produtividade pessoal e dos negócios (híbrido) (Arthur Igreja, Co-Founder da AAA) 2) ÁGIL E HORIZONTAL: A nova agenda do século XXI é horizontal, ou seja, precisamos entender e aplicar o modelo ágil. Senso de complementariedade, cooperação e liderança participativa são as ferramentas para o futuro (Dado Schneider, Doutor em Comunicação) 3) INOVAÇÃO COMEÇA EM VOCÊ: Quer surfar no novo contexto? Reavalie seu networking e busque interagir com pessoas diferentes (inovação começa com você). Criatividade vem do que é diferente – esse é um dos principais elementos para a inovação na vida, na carreira e nos negócios. A grande capacidade da tecnologia está na ampliação capacidade humana (Paula Bellizia, Vice Presidente América Latina Google) 4) APRENDA A LIDAR COM A INCERTEZA: Vivemos num novo mundo, porém com os mesmos humanos. A Covid19 destacou o fato de que a incerteza é a normalidade. O momento atual é uma grande oportunidade para colaboração e desenvolvimento de soluções (Edson Mackeenzy, Conselheiro 4V Company) 5) MULTICARREIRA: pensar em um design de carreira possível e não ideal pode reduzir os altos índices de ansiedade ou avançarmos rumo à nossa realização pessoal/profissional. Comece definindo o que é sucesso para você e seja multicarreira (Allan Costa, Co-Founder @ AAA Inovação) 6) ANTECIPE-SE: Esqueça o “novo normal”. Esta palavra indica estabilidade. Antecipe-se, capacite-se e esteja sempre à frente para inovar todos os dias. Enquanto muitos empregos foram eliminados, outros surgiram. Mude a perspectiva e mantenha-se relevante (Ricardo Amorim, Economista) 7) FACILITE A VIDA DO CLIENTE: o grande vilão é a complexibilidade e burocracia. É preciso lutar para tirar a complexibilidade da frente e trazer comodidade para solução dos problemas e apoiar o cliente a recuperar sua autonomia e dignidade financeira. Com mais eficiência todos saem ganhando (Cristina Junqueira, Co-founder Nubank) 8) SEGURANÇA PSICOLÓGICA E LIDERANÇA HUMANIZADA: sem um ambiente psicologicamente seguro as pessoas não entregam o seu melhor e muito menos contribuem para a inovação. Não podemos gastar nossa energia com preocupações sobre “será que posso dividir essa preocupação com meu gestor?” ou “será que se expor minha real opinião eu serei julgado?” Um líder 4.0 foca no desenvolvimento da inteligência emocional e é alguém disponível, acessível (Cristina Palmaka, Presidente SAP América Latina). Eu acredito que inovação tem relação com facilitar que o futuro chegue logo e com agregação de valor para você e para o cliente. Diante dessa reflexão, qual dessas tendências vai colocar atenção em 2021? Compartilhe comigo qual sua estratégia para ser continuamente relevante e agregar valor?

Você pode combater os 9 vilões da execução
Imagine você celebrando ao final do primeiro mês do ano ter realizado as promessas que você fez para si mesmo(a)? Como seria a sensação? Não é bom? Pois é! A boa notícia que você pode experimentar essa sensação todos os meses do novo ano. Separei para você alguns vilões que tive que enfrentar para ter uma boa execução e realizar meus sonhos. Essa lista veio também das principais dores dos clientes que apoiei enquanto coach e mentor. Impaciência: foco em projetos de curto prazo e prazeres imediatos. Promove retrabalho e frustração. “Depois eu faço”: mania de adiar o que é mais importante que pode indicar, dentre outras coisas, prazer por trabalhar no limite. Vítima: uma mentalidade e postura de queixa que nos afasta da nossa responsabilidade na transformação desejada. Atenção do outro é um dos estímulos aqui. O outro: deixamos de entrar em ação e explorar novos caminhos preocupados com o que os outros (pais, família, colegas etc) irão pensar ao nosso respeito. Perfeccionismo: o medo de errar ou ser julgado cria a ilusão de que tudo que precisa entregar precisa ser perfeito. Afinal, o mais importante é agradar todo mundo! Sozinho é mais rápido: a crença de que contar com a colaboração de outros ou orientar dá mais trabalho do que ir lá e fazer por conta própria. Cuidado com isso líderes! Autocrítica: pensamento recorrente que adora achar defeitos em si, nos outros e nas situações. Gera decepção, raiva, culpa, ansiedade e muito mais. Comparação: mania de comparar as conquistas dos outros com as suas que muitas vezes gera aquela sensação de frustração. Baixo autoconhecimento: não saber quais são seus potenciais únicos e gatilhos que atrapalham sua execução. Pare um pouquinho e reflita. Descubra o principal vilão que vai começar a atacar e aumente sua capacidade de fazer acontecer em 2021. Já tentou sozinho e quer fazer diferente? Vamos conversar?

As 5 coisas que profissionais precisam saber sobre o futuro do trabalho
Jorge acorda e começa o dia cheio de planos e, de repente, uma notícia faz cair por terra tudo o que tinha projetado não só para o dia, mas para sua carreira e sua vida. Esse foi o cenário que eu e você nos deparamos há alguns meses mediante a notícia de uma pandemia mundial. Crises e desafios inéditos são a única certeza que temos. A questão é: o quanto estamos usando a ansiedade que experimentamos diante das incertezas para nos anteciparmos e não paralisarmos? Visando refletirmos sobre essa pergunta e pensarmos em ações práticas, compartilho reflexões inspirados no artigo de Lilian Porto do Futuro das Coisas e, é claro, na minha vivência assessorando profissionais e organizacionais ao longo dos últimos meses. 1) A pandemia acelerou a prática do trabalho remoto (83%), a digitalização dos negócios (84%) e a automação de processos (50%). Reservar uma agenda para acompanhar as tendências, entender quais são as novas demandas do mercado de trabalho e abrir espaço para desaprender e reaprender rápido são caminhos para lidar com o novo contexto. 2) A automação continuará a crescer. Logo, investir no desenvolvimento de novas competências e inteligência digital será mandatório. De acordo com o DQ Institute, inteligência digital é um conjunto de competências técnicas, cognitivas, metacognitivas e socioemocionais que permitem aos indivíduos enfrentar os desafios inerentes à vida digital, bem como aproveitar as oportunidades que esse ambiente oferece. Três perguntas podem ser feitas para te ajudar a avaliar sua inteligência digital: a) você consegue equilibrar o tempo gasto em atividades da vida virtual com o tempo investido na realidade offline? b) você sabe colaborar e ser empático com os sentimentos de si mesmo e dos outros mesmo sem interação face-a-face, usando as ferramentas apropriadas? e, c) você utiliza as novas tecnologias disponíveis para resolver problemas do seu cliente, do seu mercado e do mundo? Se respondeu “não” às perguntas, comece já seu plano de ação. Se respondeu “sim”, parabéns! Siga firme se atualizando. 3) Novas profissões e oportunidades de trabalho surgem enquanto outras deixam de existir. Você sabia que 97 milhões de novos empregos irão surgir até 2025, segundo o Fórum Econômico Mundial? Compartilhe seus desafios em comunidades, conte com o apoio de especialistas. Trocar o apego ao passado pela curiosidade e experimentação do novo são bons pontos de partida. 4) Nosso diferencial enquanto profissionais está em nosso componente humano, ou seja, nossa capacidade de criar, solucionar problemas, inovar, resolver problemas complexos entre outras competências. Comece listando suas competências únicas, tenha claro como elas agregam, comunique-as e, o mais importante, expresse esse valor ao mundo. Fortaleça o que te diferencia. 5) Se 40% das core skills (habilidades essenciais) podem mudar nos próximos 5 anos, (Future of Jobs 2020, Forum Econômico Mundial), o que está fazendo agora para se adaptar? Qual o primeiro passo que você precisa dar para ser relevante hoje e sempre? Escolha um foco, comece por aí seu plano de ação e potencialize sua relevância no novo mundo do trabalho. Diante de tudo que refletimos, fica claro que um novo ciclo pede novos olhares e, em especial, novas atitudes. Use a ansiedade típica desse contexto de aceleradas transformações à seu favor e não se deixe paralisar. Vamos pensar juntos como fazer parte da solução e não do problema?

Liderança e saúde mental: segredos para cuidar da sua e a do time
“Para cada US$ 1 investido no tratamento de transtornos mentais em nível organizacional, há um retorno de US$ 4 em melhoria de saúde e produtividade” (OMS, 2019) Conversar sobre saúde mental no contexto profissional ainda é um tabu. A pandemia de covid-19 e, em especial, seus efeitos na saúde mental, porém, lançou um holofote sobre esse assunto. Assim, numa crise como a de agora, sintomas podem aparecer ou ser agravados. São exemplos: sintomas físicos (gastrite, enxaquecas, insônia, erupções na pele etc.); comportamentos compulsivos (comer demais, beber demais etc.); pensamentos obsessivos ou rituais intermináveis; medos específicos (medo de perder o emprego; medo de adoecer ou de que entes queridos adoeçam, entre outros); tristeza, solidão ou sintomas depressivos; e estresse. Afinal, como os líderes podem influenciar positivamente a saúde mental de seus liderados? Se liga nas sugestões inspiradas nos estudos da psicologia positiva e da OMS: 1) Cuide de si: um líder é referência e ao implementar à sua própria rotina hábitos para saúde integral já estará mais preparado para cuidar de outros. Permita-se colocar na agenda atividades que te tragam prazer, e surpreenda-se. 2) Equilibre quantidade e qualidade de informações: cuidado com a infodemia, uma sobrecarga de informações, algumas verdadeiras e muitas falsas (fake news). Conceito surgido no escopo da pandemia de covid-19, a infodemia dificulta a distinção de informações confiáveis e das não confiáveis, ampliando as incertezas e medos. Busque sempre informação de qualidade, baseada em evidências e em fontes confiáveis. Reserve momentos específicos para se atualizar e evite excessos. 3) Escuta ativa: adotar uma postura de abertura ao diálogo, fazer perguntas curiosas, exercitar a escuta e deixar o canal aberto para que o colaborador possa pedir apoio são iniciativas fundamentais. Seja gentil. 4) Ative a sua percepção e aprecie histórias de superação: sinais como energia baixa, ausências, problemas com prazos e variações constantes de humor, entre outros, podem indicar um “pedido de ajuda”. Aprecie/reconheça iniciativas, posturas, conquistas pessoais e contribuições positivas do colaborador. Compartilhar histórias positivas e confiáveis divulgadas na mídia – por exemplo, ligadas à recuperação de situações críticas – pode estimular a esperança e o otimismo. Experimente! 5) Ofereça suporte, coloque o tema na agenda e exercite a solidariedade: promover espaços de reflexão e orientação com profissionais especializados e divulgar canais para pedir ajudar de modo reservado, se necessário, são iniciativas importantes. Busque praticar atos de solidariedade que façam sentido para você – ajudar um vizinho idoso a fazer compras ou deixar recados de agradecimento para profissionais de saúde, por exemplo, são algumas dicas. Uma reflexão que vale fazermos juntos diante do exposto está registrada em uma das obras que eu mais aprecio sobre o tema liderança: “Uma cultura corporativa é um ecossistema frágil com muitos mecanismos interdependentes que precisam ser cuidados para florescer. Uma cultura forte é um acelerador de performance capaz de criar mudanças imensas de ímpeto”. Agora você está um pouco mais preparado para enfrentar o desafio de liderar em tempos desafiadores! Confie no seu potencial, experimente essas táticas e desperte o melhor em sim mesmo e em seus liderados. Vamos juntos?

A motivação pessoal que você busca está mais próxima do que imagina
Motivação pessoal parece ser um tema sempre em alta. Enquete recente que realizei no stories, indicou que 100% dos respondentes enfrentam desafios em relação ao tema no contexto profissional. Motivação pode ser entendida como o esforço, a vontade e a persistência dos indivíduos para realizar determinadas atividades. Sabendo o conceito, será que existe alguém que se sente todos os dias motivado? Vamos ser honestos? Eu não acredito. Mesmo aqueles que são apaixonados pelo que fazem (eu me incluo nessa turma) e vivem o seu propósito, experimentam falta de motivação de vez em quando. Ufa! Você não é o único que tem dias ruins, viu? Contudo, fique alerta se a maioria dos dias você experimenta desmotivação em especial na relação com seu trabalho. Os efeitos para sua saúde física, mental e competitividade profissional à médio e longo praz podem ser fatais. Siga comigo pois compartilho com você alguns aprendizados sobre o tema logo abaixo: · Motivo estimulante: sem saber onde você quer chegar, não faz sentido investir sua energia perseguindo metas. Busque essa clareza antes de mais nada. Associado à isso, tenha claro o seu propósito, ou seja, sua maior intenção ao se dedicar à alguma meta. Daniel Pink, referência no tema motivação, destaca 3 fatores para mantermos nossa motivação – autonomia, domínio e propósito. Se quer saber mais sobre seus estudos assista seu vídeo do TED. · Foque no resultado, não no processo: terá dias nos quais vai deixar de ir na academia ou se dedicar àquele curso importante para sua carreira e tudo bem. Contudo, fique alerta. Uma tática que uso quando quero virar o jogo é focar no prazer ou sensação de dever cumprido que vou experimentar ao alcançar o resultado. Imagine e visualize você experimentando os benefícios do resultado logo no início do processo! Não fica bem melhor? · Motivação é um termômetro: funciona como uma força que direciona nossas ações. Se está sempre baixa, vale se perguntar se a meta estipulada é realmente relevante para você. Às vezes, o contexto mudou e ajustar a estratégia pode fazer parte do processo para se alcançar uma certa consistência na sua motivação. Adequar seus esforços ou aumentar sua energia para alcançar seus objetivos? Eis a questão. · Entenda a diferença entre motivação interna e externa: pessoas com alta motivação agem de acordo com seus interesses e valores pessoais (referência interna). Promoção ou benefícios, por exemplo, são na verdade incentivos e contribuem para a motivação. A automotivação é que tem efeitos mais sustentáveis; · Evidencie e acompanhe sua evolução: a motivação aumenta conforme vamos atingindo nossos resultados. Tenha claro os seus indicadores de progresso, reconheça os resultados de seus esforços e, é claro, celebre pequenas vitórias. · Use seu próprio sucesso como matéria prima para motivação: histórias inspiradoras de outras pessoas podem ser estimulantes. Recomendo ouvir o resumo do livro “Pense simples” de Gustavo Caetano. Aborda sua história pessoal/do seu negócio e táticas para alimentar sua automotivação e se reinventar continuamente. Contudo, considerar somente essa perspectiva pode sabotar sua automotivação. Compare você com você mesmo. O fato é que sempre existirá alguém melhor e pior que você. Procure estar melhor hoje do que estava ontem. Que tal? · A sensação de obrigação atrapalha sua motivação: pense em algo que você faz e te dá prazer. Não há cobrança por resultados, certo? Convide o prazer para entrar na dança naquelas horas em que a motivação cai. Coloque uma música, assista um filme ou converse com alguém que já conseguiu o que você deseja. A grande verdade é que a relação entre esforço e resultados é inegável. Ou você ajusta seus objetivos para adequar seus esforços ou aumenta seu investimento de energia para conquistar o que deseja. Motivação é aquilo que te faz começar. Hábito é aquilo que te faz continuar. Jim Ryun Quer mais motivação? Simplesmente faça, mesmo sem vontade! Esse é o recado do PhD em neurociência, Pedro Calabrez. A motivação que você deseja está mais próxima do que você imagina. Quais seus aprendizados sobre o tema?

Dizer não, produtividade e futuro: quais conexões?
“Nós vamos morar no #futuro. Busque conhecer sua nova casa. Olhe mais pelo para-brisas e menos pelo retrovisor”. Essa frase que ouvi em um podcast é do Walter Longo, publicitário e escritor que admiro muito. Essa reflexão me convidou à pensar sobre o quanto experimentar o desapego de crenças e hábitos obsoletos é desafiador. Contudo, uma iniciativa apropriada em um contexto de #adaptabilidade no qual vivemos. Uma dessas crenças pode ser a de que “vamos obter os mesmos resultados, fazendo as mesmas coisas”. E, um desses hábitos, pode ser o de que para sermos produtivos precisamos estar ocupados. Esta última perspectiva está alinhada com o alerta de que estamos “coagidos a desempenhar” proposto pelo filósofo Byung-Chul Han. Aliás, a ideia de sociedade do desempenho e seus efeitos no indivíduo são bem representadas no thriller psicológico Cisne Negro – recomendo assistir. Pare e pense um pouco sobre essas provocações antes de seguir comigo. “A coação de desempenho força o sujeito a produzir cada vez mais. Assim, jamais alcança um ponto de repouso da gratificação. Vive constantemente num sentimento de carência e de culpa.” B. C. Han Como vimos, saber revisitar hábitos e crenças é essencial para poder crescer na carreira, manter sua saúde mental, para aumentar sua #produtividade e exercitar a perspectiva que comentamos no começo: olhar mais para o para-brisas e menos para o retrovisor. Nesse sentido, saber dizer “NÃO” mostra-se também como uma habilidade chave. Contudo, antes de seguirmos vale um alerta de um dos especialistas nesse tema: “O NÃO é a palavra que usamos para nos proteger e defender aquilo que é mais importante para nós. No entanto, dita da maneira errada, essa palavra pode deixar as pessoas irritadas e distanciá-las. Por isso, é fundamental dizer ‘não’ de maneira correta e eficaz.” Ao longo de minha carreira corporativa e recrutando talentos como headhunter, constatei um padrão em profissionais de excelência acerca da habilidade de dizer não: sabiam praticar com elegância. Inspirado nessa vivência e laboratórios pessoais, aprendi algumas táticas que podem te inspirar a aperfeiçoar essa habilidade: ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ * PARE, REFLITA E ESCUTE SUAS EMOÇÕES – Liste crenças, pessoas ou situações que usualmente te impedem de dizer “não” e associe uma emoção (raiva, vergonha, medo de magoar, decepcionar ou do que podem pensar de você, etc) – ter essa clareza é o primeiro passo para analisar as razões dessas reações.Conforme William Ury, o maior obstáculo para se dizer não de modo bem-sucedido não é o outro, por mais difícil que ele seja, mas, sim, nós mesmos. É a nossa tendência totalmente humana de reagir – agir com intensa emoção, mas sem um propósito claro. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ * COMECE PEQUENO – Experimente esse hábito em pequenas situações do dia a dia (ex. não quero assistir a um filme hoje à noite pois prefiro ler um livro) – lembre-se que quanto mais você praticar nesses contextos maior será sua autoconfianca e, consequentemente, mais fácil será lidar com situações desafiadoras;⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ * ANALISE O PEDIDO – Analise o pedido e pense nas vantagens de dizer “não” ou o que te custará dizer “sim” – considere a possibilidade de pedir um tempo para analisar o pedido e informe que depois dará um retorno (combine um prazo para isso, ok?)⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ * APRESENTE ALTERNATIVAS – Depois de entender a real necessidade do outro mediante um pedido e avaliar que não será oportuno assumir a responsabilidade, diga “Não poderei te apoiar com X, mas já pensou nas alternativas A e B ?”. Desse modo estará contribuindo de algum modo para a resolução da situação.⠀ E a resposta do título, afinal? Entendo que dizer ‘não’ nos traz clareza e facilita colocar foco no que realmente interessa para nossa melhor produtividade. Com isso, poderemos nos desapegar de verdades que embaçam nosso potencial para se adaptar e, consequentemente, inovar. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Reforço que essa não é uma fórmula mágica. Porém, pode te inspirar a elaborar o seu próprio método para dizer ‘sim’ para aquilo que realmente importa: nossas necessidades, crenças e prioridades. Para o que vai dizer NÃO, afinal?