O que você faria se seu chefe te chamasse para uma conversa e dissesse que você precisa desenvolver a inteligência emocional? No mínimo, ficaria curioso pensando o que aconteceu para se chegar a essa conclusão. Foi isso que uma cliente fez após uma reação emocional inadequada em uma reunião. Diante da consciência que teve, iniciamos um processo de Coaching. Mas existem outros caminhos que você pode trilhar!
Quem nunca se sentiu como o Incrível Hulk? Já reagiu a alguma situação de uma forma que nem você se reconheceu? Então esse artigo é para você! O Hulk é um personagem bem peculiar. Ele se apresenta muito solícito ao ajudar ao próximo, mas, basta algo sair do planejado que ele se transforma e destrói projetos e relacionamentos. Vamos conversar sobre um tema essencial para acabar com essa síndrome do Hulk: a Inteligência Emocional.
O que isso significa? Ter Inteligência Emocional é se conhecer o suficiente e lidar com as adversidades sem ser dominado por suas emoções. E por que é importante desenvolver essa habilidade? 75% dos gerentes entrevistados pela CareerBuilder disseram que seriam mais propensos a promover um profissional com inteligência emocional!
E como desenvolvê-la, então? De acordo com o livro Inteligência Emocional do psicólogo Daniel Goleman, é necessário desenvolver cinco habilidades nesse processo:
1. Autoconsciência: ter autopercepção e conhecer suas próprias emoções e sentimentos é fundamental. O que ou quem tira você do sério? A questão está no outro ou em você? Perceber um padrão ou gatilhos que disparam a reação que você não deseja já é um bom começo.
2. Gestão das Emoções: desenvolver a capacidade de lidar com as próprias emoções, saber identificá-las e nomeá-las. Perceba os sinais de seu corpo e não hesite em pedir licença de uma situação que disparou o gatilho da reação que considera inadequada. Respire, recomponha-se e retome a conversa.
3. Automotivação: o famoso “não deixar a peteca cair”. Ter em você mesmo motivos para continuar. Reconhecer que tudo que nos acontece é um aprendizado. Ah, e não confunda a emoção que você experimenta com quem você é! Evite falar “eu sou nervoso”, “eu sou ansiosa mesmo”. As emoções só estão comunicando algo para você!
4. Empatia: Praticar a escuta ativa, não julgar, pelo contrário, procurar entender o motivo de tal comportamento ou um Feedback/queixa.Faça perguntas para o outro visando entender o que de fato pode estar gerando o ruído entre vocês. Dialogar e buscar clareza sempre ajudam nos momentos de estresse emocional.
5. Habilidades sociais: capacidades de resolver conflitos por meio de diálogo e acordo entre as partes envolvidas. Busque conviver com pessoas que tenham inteligência emocional – você pode aprender com elas.
E aí, vamos começar a desenvolver a Inteligência Emocional? Experimente as dicas acima e surpreenda-se!
Peter Altoé Noronha é Psicólogo, Coach de Lideres, Mestre em Administração e Especialista em Desenvolvimento Humano